Grêmio

Na tarde desta quinta-feira (1º), a Academia de Futebol do Palmeiras foi palco de um incidente preocupante. Integrantes da Mancha Verde, principal torcida organizada do clube, invadiram o centro de treinamento. O grupo estava em busca de um encontro com os jogadores e com o técnico Abel Ferreira, em meio a uma fase difícil do time, que acumula três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. O time alviverde é o próximo adversário do Inter, no domingo (4), a partir das 17h.

Segundo informações divulgadas pelo Palmeiras, a invasão foi contida com a rápida intervenção da polícia, que foi acionada para retirar os torcedores do local. No entanto, a situação ficou ainda mais tensa quando os líderes da torcida, incluindo o presidente Jorge Luís, começaram a fazer ameaças explícitas, prometendo retornar ao CT, praticar atos de vandalismo e perseguir atletas fora do ambiente de trabalho.

O episódio reflete a insatisfação crescente de parte da torcida com o desempenho recente da equipe, que não tem correspondido às expectativas em campo. As derrotas consecutivas aumentaram a pressão sobre o elenco e a comissão técnica, culminando na invasão da Academia de Futebol como uma forma extrema de protesto.

Em nota oficial, o Palmeiras condenou veementemente a ação da Mancha Verde, classificando-a como ilegal e sem propósito. O clube deixou claro que não irá tolerar qualquer tipo de conduta criminosa e assegurou que tomará todas as providências necessárias para que os responsáveis sejam identificados e devidamente punidos.

Este incidente levanta preocupações sobre a segurança dos jogadores e da equipe técnica, bem como sobre a escalada de tensões entre torcedores organizados e o clube. O Palmeiras reforçou seu compromisso com a segurança de todos os envolvidos e com a manutenção da ordem, destacando que medidas adicionais poderão ser adotadas para prevenir novas ocorrências como esta.